Quase 500 alunos participaram neste sábado, 19 de outubro, da 25ª edição da Olimpíada de Matemática do Colégio Salesiano de Santa Teresa, em Corumbá (MS). As provas – tiveram início às 07h30 e foram até às 11 horas – reuniram estudantes da 2ª série do ensino fundamental até o 3º ano do ensino médio. “É um grande projeto voltado para a área de Exatas e contribui no sentido de testar os conhecimentos dos alunos de forma geral”, explicou a este Diário a coordenadora pedagógica do ensino fundamental II ao ensino médio, Cleidy Marluce Alves Baiaroski.
Cada aluno respondeu questões de acordo com o grau de escolaridade. “São 25 questões para cada série, cada uma com seu nível de conhecimento, abordando, por exemplo, questões de raciocínio lógico, regras e cálculo”, observou a coordenadora. “Os professores de Exatas do colégio incentivam a participação. O incentivo começa em sala”, complementou.
Ao longo dessas quase três décadas, a Olimpíada de Matemática do Santa Teresa não apenas conquistou os alunos, mas também produziu estudantes que se destacaram obtendo seguidas vezes o primeiro lugar. “Minha primeira participação foi em 2006, fiz para experimentar. Em 2007 ganhei meu primeiro lugar, foi inesperado. Nos anos seguintes continuei fazendo e ganhava o primeiro lugar. Me esforçava, dava o máximo e tirava o primeiro lugar”, contou Nicole Talitha Rojas Rodriguez, 15 anos, aluna do 1º ano, que desde 2007 conquista a primeira colocação nas provas da Olimpíada dentro da série.
Kevyan Uehara de Moraes, de 13 anos, é outro que se destaca anualmente. “Participo desde o quinto ano, vejo como um teste para o conhecimento sobre a matemática. Acho muito importante fazer porque muitas profissões utilizam a matemática. Todas as vezes que participei, desde o quinto ano, fiquei em primeiro. Cada vez vai dificultando mais. Minha expectativa é em primeiro de novo”, contou o estudante do 8º ano.
A Olimpíada também atrai aqueles que pela primeira vez vão encarar as três horas e meia de cálculos, números, fórmulas e raciocínio que a prova cobra. “É um desafio mesmo, para testar conhecimento e principalmente porque está próximo do Enem. Serve como uma experiência para pegar ritmo mesmo, na outra semana é o Enem. É uma forma de estudo e um desafio para ver meus limites”, avaliou Gabriel dos Santos Morais, 17, que cursa o 3º ano do ensino médio.
Beatriz Batista Aquino, 15, que cursa o 1º ano do ensino médio no Santa Teresa disse que mesmo não tendo tanta habilidade com a disciplina, encara a prova como uma oportunidade de superação aos limites. “Não sou muito boa em matemática, mas eu sempre tento buscar novos conhecimentos para me superar. Meu objetivo é testar meus conhecimentos e o que realmente aprendi”. O resultado da Olimpíada sai em 15 dias, segundo a coordenação.